Ingredientes:
200 gr de leite em pó integral
1/2 colher (café) bicarbonato de sódio
20 gr de farinha de trigo
3 vagens de cardamomo sem casca moído
leite fresco
750 gr açúcar
750 ml. água
1 colher (sopa) de água-de-rosas ou algumas gotas de essência de rosas.
Ghee (manteiga clarificada) suficiente p/ fritar cobrindo-as
Modo de preparar
Numa panela, faça uma calda fervendo 750 ml de água com o açúcar. Depois de ferver por 5 minutos, junte a água de rosas e retire do fogo. Em um vasilha separada, misture o leite em pó, a farinha de trigo, o bicarbonato de sódio e as sementes de cardamomo moídas. Aqueça o leite a temp. ambiente, juntando-o à mistura. Misture bem a massa até que esteja macia e homogênea. Faça as bolinhas com mais ou menos 2 cm diâmetro (ela cresce quando frita). Aqueça o ghee, mas não deixe esquentar demais, ou somente o lado externo das bolinhas ficará cozido. Frite as bolinhas em fogo baixo, mexendo-as levemente, impedindo que grudem no fundo da panela, até que elas comecem a flutuar na superfície e fiquem com uma cor dourada escura.
Aqueça novamente a calda de açúcar por 2 a 3 minutos e retire do fogo. Retire todas as bolinhas, escorra em papel absorvente e mergulhe-as na calda. Deixe esfriar e sirva-as com calda.
Obs: Deve-se seguir todos os passos corretamente para que se tenha o resultado desejado.
30 setembro 2009
29 setembro 2009
Ser Chef...
Na culinária milenar da India ser chef é um sacerdócio e
cozinhar um verdadeiro ritual.
O cozinheiro deve estar completamente limpo e purificado,
bem como suas roupas e sua consciência.A cozinha deve ser
a extenão da consciência do cozinheiro...limpa,organizada e
harmoniosa.Tudo que se cozinha deve ser oferecido primeiro
a Deus por isto a consciência tem que estar sempre absorta
em amor e devoção.
"Acho que isso é a perfeição da vida para um chef, cozinhar
como se fesse receber o próprio Deus para o jantar"
cozinhar um verdadeiro ritual.
O cozinheiro deve estar completamente limpo e purificado,
bem como suas roupas e sua consciência.A cozinha deve ser
a extenão da consciência do cozinheiro...limpa,organizada e
harmoniosa.Tudo que se cozinha deve ser oferecido primeiro
a Deus por isto a consciência tem que estar sempre absorta
em amor e devoção.
"Acho que isso é a perfeição da vida para um chef, cozinhar
como se fesse receber o próprio Deus para o jantar"
22 setembro 2009
Algumas imagens do restaurante Maharaj do Consulado da India em B.H. ao qual presto consultoria na elaboração do car dápio. Sou a chef responsável pelo almoço executivo e pelos eventos externos .
BIOGRAFIA
Cláudia Calvo cresceu às voltas da cozinha onde sua vó, uma mineira simples do interior, que fazia quitandas maravilhosas, lhe iniciou no gosto pela cozinha.
Aos 12 anos teve seu primeiro contato com a cultura indiana, quando, juntamente com a sua mãe visitou um templo de Krishna. Seu fascínio pelos aromas e sabores foi imediato. Aos 13 anos, seguindo paralelamente ao estudo acadêmico, ingressou como monge, começando assim, seu treinamento de ashram nas artes, na culinária e no conhecimento baseados na cultura védica da Índia. Recebeu o nome de Krishna Marga por seu mestre. Desde muito jovem mostrava seu interesse pela cozinha, onde se oferecia para ajudar a lavar as panelas, como pretexto para observar a preparação dos famosos festivais de domingo. As panelas eram tão grandes e ela tão jovem que quase tinha que entrar dentro das panelas para lavá-las. Sendo assim treinada pelas primeiras cozinheiras de culinária indiana do Brasil. Aos dezoito anos, deixou o monastério para se casar. Cursou a Socila, que na época preparava moças para a sociedade, ensinando etiqueta, noções de culinária, postura, serviço à mesa, como receber e organizar eventos, etc.
Aos vinte e cinco anos foi pela primeira vez à Índia, que já lhe era familiar. O interesse pela cozinha indiana se tornou paixão e, devido a sua proximidade com a ISCKON ao longo da sua adolescência, os líderes a protegiam, hospedando-a nos templos e na casa de membros indianos em diversas regiões da Índia. Sempre metida na cozinha com as mulheres, pôde aprender sobre a cozinha de todas as partes da Índia. Nas diversas idas a Índia, conheceu Sanjeev Kapoor, um jovem chef de cozinha indiana, que naquela época ministrava cursos de culinária. Mesmo já sabendo cozinhar bem, inscreveu-se no curso sem saber que mais tarde ele se tornaria uma celebridade e referência da culinária na Índia.
Cláudia Calvo em suas viagens, pesquisou e adaptou receitas por vários países onde passou, França, Itália, Portugal, Espanha, Suíça, Inglaterra, Alemanha, Áustria, Holanda, Emirados Árabes, África do Sul e Estados Unidos.
O fato de ter se tornado vegetariana quase que na infância despertou seu interesse em transformar receitas comuns em deliciosos pratos vegetarianos, adaptou centenas de receitas ao paladar vegetariano, tornando-se cada vez mais conhecida pela culinária neste meio. Sua experiência em cozinhar para grandes festivais indianos lhe renderam muitos convites para organizar eventos e festas, profissionalizando-se na área de decoração e culinária vegetariana e indiana. Foi aplaudida de pé num festival da Índia por elaborar um bolo de festa decorado, numa época em que os indianos não conheciam esta preparação.
Atualmente trabalha em dois livros, um de receitas indianas (um pouco menos picante) e outro de receitas nacionais e internacionais adaptadas ao vegetarianismo. De volta a BH atua na área de promoção de eventos à frente do Maharani Prod. & Eventos e acaba de aceitar o desafio de assinar o cardápio de almoço e dirigir a cozinha como chef do conhecido Restaurante Maharaja, do Consulado da Índia em Belo Horizonte.
Seu diferencial é ter cozinhado nos mais diferentes templos e monastérios da Índia e Europa, com calorosos elogios da crítica especializada.
Romero Bittencourt de Carvalho
Jornalista e Presidente da Iskcon BH
15 setembro 2009
Este é o meu trabalho
“Uma pessoa experta na cozinha pode reproduzir ou copiar qualquer receita culinária, mas criar e adaptar receitas de um determinado pais, sem deixar que sua identidade se perca, é um desafio pra poucos.”
“Um cozinheiro torna-se realmente um chef quando, ao ler os ingredientes de uma receita sabe exatamente qual a textura, o sabor e o resultado final do prato. E que ao experimentar um prato possa identificar quais as quantidades e os ingredientes daquela receita reproduzindo-a de maneira adequada. Ser chef é ter o intelecto e todos os sentidos totalmente treinados e voltados para aquilo que se propôs a fazer.”
Este o meu trabalho
Seriedade na hora do trabalho é essencial, cozinha exige concentração, limpeza e uma boa dose de amor.
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